Pedaço de outono
O velho ritmo insiste
Mas a letra é agora
Desce das águas
Estala no olhar
Respinga nos dias
Um violão deitado na areia
Atiça fogo, saudade de gente
O capacete é fruta no chão
Na mochila, suco, fones e repelente
De pé, nas pedras
Cumprimento as águas
Os pássaros fluídos
O sangue neste corpo
Agora um mergulho
No esplendor de outono
Na música e na letra
De um pedaço de existência