Conhece-te a ti mesmo

Sobre o corpo defumado

E sobre cadáveres de deuses mortos,

Imagens,

Arquétipos que não os são;

Formas,

Ilusórias

E irrelevantes.

Ao que nada diz ao homem

E ao que tudo indica,

Queda no abismo.

Aos silogismos,

Lógica paraconsistente,

E equações de ns,

De ditos inúteis.

(Ao que nada diz ao homem...)

A extensão pela memória de conteúdos,

O possuir pelo ter,

O saber que é conhecer,

A invasão de uma persona;

Ditos de já não mais homens.

Os conteúdos a refletir,

Reflexão de uma imagem,

A não virtual,

Ao não nomes;

Homens.

(Ao que nada diz ao homem...)

Ao me identificar com um ser que não o é,

Pois Outro,

E logo,

Sociofamiliar,

E diferentes abordagens;

Sim aos nomes.

(Ao que nada diz ao homem...)

Não se prendam aos nomes,

Pois conceitos unilaterais de estímulo e resposta,

Não em behaviorismo,

Mas sim em significado e significante,

Já se faz uma redução analítica{que nunca chega ao todo,por isso o Todo(todos os todos) sempre é metafísica,mesmo que diga que é síntese histórica(que também não o é,pois historicismo),já se faz teleologia.}.

(Ao que nada diz ao homem...)

Não se trata de capacidade cognitiva voltada a resoluções de problemas práticos,

Mesmo que se faça abstrações,

As formas em tese está voltada ao devir,

Por isso tão extensas

E que denunciam a mesma natureza(objeto + eu conhecedor=objeto é instrumento,meu recorte é o correto),

Se trata de visão simbólica

E que eu me perdoe pela interpretação equivocada do leitor,

Pois não se fez sentir,

Apenas intelectualismo,

Enxergar após o observar,

Enxergar é todo,

Observar é receber,

Perceber,

Intuir,

O esforço está em entender,

E não em saber,

E após o saber,

Compreender que é todo.

(Ao que nada diz ao homem...)

Introjeção de um eu,

Que não é o Eu,

Pois sujeito,

Que logo admite sintaxe

E uma cadência de idéias,

Em frases,

Orações

E textos,

Onde o sujeito tem o papel fundamental quando se trata de idéias,

E o objeto como passivo,

Não como agente passivo,

Agora se trata de relações objetais,

Que logo reflete a ralação unilateral,

E que nos trás subproduto,

Mas que sabendo utilizar corretamente os testes de dependência linear,

Se o vetor nulo está pertencente

E etc,

Em suma,

O teste de subespaço vetorial,

Mas que logo nos obrigaria assumir um determinado vetor para esse teste,

E não em forma algébrica,

Mas se reduzirmos a forma primária,

Que expressa uma relação abstrata entre grandezas quantitativas,

Não nos diria muita coisa sobre o tema,

E se tentássemos fazer todos os testes...

Não,

Impossível,

E implicitamente estaríamos admitindo o mecanicismo,

Então não,

A razão não é suficiente,

E a a-razão do surrealismo,

É inexata em esclarecer os seus propósitos,

E o porque da forma,

E confunde o ser inexato com o Ser,

O que é não é inexato,

É muito mais que exato,

Esta é uma das grandes confusões do mundo moderno quando pensam estereotipicamente sobre o outro caminho para a verdade,

Logo pensam que é esquizofrênica a busca,

Pela impossibilidade do alcance,

Onde já estaria admitindo a premissa outrora negada pelo objeto(relações objetais) analisado,

Ou o sujeito,

E aí não ocorreria diálogo,

E até meu esclarecimento assumiu uma linguagem que possivelmente dificulta a outra que tento transpor,

Ou transmitir amiúde,

Ou melhor,

Esse transmitir teria que se dar de outra forma,

Outra linguagem e não língua.

Mesmo as formas não esclarecendo

O que elas são,

O em si delas,

Se esclarecem

Ao observador perspicaz,

Por isso todos os caminhos podem ser o caminho.

(Ao que nada diz ao homem...)

Dado as premissas assumidas

E também por conseguinte,

A personalidade por trás,

Nos indicaria vieses,

Não só nas análises com o arcabouço teórico,

Ou sistema metafísico,

Mas na própria defesa de tais premissas.

Ignorando os erros epistemológicos,

Teríamos no mínimo a verossimilhança de cada analítica,

Dado as premissas,

Objeto e sujeito,

Uma perspectiva no caleidoscópio

E no egocentrismo que tudo isso trás a tona,

Reflete a tentativa do homem tão natural de hacer metafísica,

Pondo em seu recorte analítico,

Uma elasticidade que abarque o mundo;

Eis uma das propriedades do ser homem.

(Ao que nada diz ao homem...)

Quais seriam as outras pertenças do ser homem?

Qual seria a solução para se alcançar uma unanimidade como homem?

Qual é a veritas do todo?

O próprio,

Contido mais que imbricado

No significado de ser homem.

O grande diferencial do ter razão,

Não é o ter razão,

É o ser razão,

É o que nos diferencia como homens,

O que nos torna homens,

Logo o que nos faz homens

E qual o significado do ser razão?

É esbarrar na sua impossibilidade de concretização,

Finalização,

Que logo nos enuncia um desejo profundo,

O de ter o todo do conhecimento.

(Ao que nada diz ao homem...)

Novamente,

Os ouvidos que não ouvem,

As mãos que não sentem,

Os olhos que não veem.

Todos os sentidos que não são utilizados corretamente,

Pois ausência do além de "    ";

Pois ausência de finalização;

Pois ausência da compreensão;

E a compreensão se dar após deparar-se com ela,

A vontade,

A vontade que denuncia o ser homem,

Mostrando o que é,

As constantes que tanto devemos nos ater,

Nos levando ao saber

E ao enxergar.

A vontade do sublime

Que espelha o ser homem,

Que nos leva a verticalidade da busca,

E a unanimidade pelo esclarecimento de que só seremos realizados;

Em ser homem.

Ao que nada diz ao homem...

Despreze.

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 17/04/2021
Reeditado em 01/05/2021
Código do texto: T7234539
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