OUTONOS
Corrige a cor dos bosques desse outono
Nos ramos, nos arbustos do terror
Que atende por Natura, no abandono
Dos sonhos órfãos da estância em redor.
A sombra adiante é o déspota em seu trono.
Que é o fogo e o sangue aos ramos dessa dor?
É vida assim desprevenida, o sono
Dos homens numa noite algo menor.
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