Inter(e)médio
Não me uses, se(não) te julgo.
Muito menos me peça...
para enredar essa peça.
Siga...
Divague, plante, suplante...
Devaneio de(a) amante.
Imagine, pergunte, perscrute...
Conclua.
Se não és Alice, abandona a tolice.
Burila..., Diamante.
Estás aí...
Abandone essa dor.
Restar-lhe-á... o amor próprio...
Não mais o “ópio”.
Afasta esse ardor...., ao lixo!
Perdoar...? É capricho.
Seria isso, De Beauvoir?
Ou então..., lamentavelmente..., fica outra!
Coração de aço...
Como sugeriu, “ Indefesa”, Vimala Devi.
Ipatinga, 17 de abril de 2021.