Ah! Que belo Romeu és tu
Meu nobre amigo
Amas de forma tão inocente
Não és capaz de enxergar
O perigo eminente da noite
Que desce sorrateiro sobre o dia
Cobrindo com trevas o doce azul
Dos teus olhos
Onde foi que te perdestes?
Em qual esquina aguardas
A esperança amanhecer?
Não te iludas com tamanha
Beleza exposta a ti
A mesma lua que embeleza a noite
Usurpa a energia do sol ao entardecer
Ah! Meu pequeno Romeu
Atavia teu coração ao amor-próprio
E resgata-te de ti
Para o teu próprio bem.

 
Xícaras de Prosa
Enviado por Xícaras de Prosa em 16/04/2021
Reeditado em 31/05/2021
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