Ah! Que belo Romeu és tu
Meu nobre amigo
Meu nobre amigo
Amas de forma tão inocente
Não és capaz de enxergar
O perigo eminente da noite
Que desce sorrateiro sobre o dia
Cobrindo com trevas o doce azul
Dos teus olhos
Dos teus olhos
Onde foi que te perdestes?
Em qual esquina aguardas
A esperança amanhecer?
Não te iludas com tamanha
Beleza exposta a ti
Beleza exposta a ti
A mesma lua que embeleza a noite
Usurpa a energia do sol ao entardecer
Ah! Meu pequeno Romeu
Atavia teu coração ao amor-próprio
E resgata-te de ti
Para o teu próprio bem.
Para o teu próprio bem.