MINHAS MENINICES
Oh! Que utopia que eu tenho
Do desdém da minha infância,
Do lambuzar da meninice querida
Que certamente não viverei mais!
Que liberdade, que inocência, que pureza,
Naquelas sapecas manhãs dominicais
Brincadeiras de crianças
No sol, na chuva ou mesmo nos vendavais!
Quão formoso é o tempo
Da formação do existir!
_Alma pura, tu’alma, “elixir”,
Tal e qual o exalar da flor,
O vento é – serenidade,
O sol – o brilho d’alma,
O tempo – é pura calma,
E a vida – é uma canção d’amor!
Que energia, que luz, que viver,
Horas inteiras de correrias
Infinitas, aquelas alegrias,
Até o sono chegar!
No céu luzeiros divinos
Na terra ares de meninos
O barulho das ondas são hinos
E a brisa abraçando o mar!
Oh! Querida doce infância!
Oh! Meu céu algodão doce!
Alegrias, lembranças me trouxe,
D’essas eternas manhãs!
Queria que os dias de agora,
Parecessem os de outrora,
Que eu só era feliz!
E mesmo correndo e quebrando o nariz,
Bom, era a liberdade de correr,
E não ter medo de sofrer,
Muito menos de morrer;
Só querendo vencer o desafio.
_Pés no chão e peito ao vento
_Correndo em disparadas
Atrás das criaturas danadas
Os beija-flores, que voavam a fio!
Nesses áureos tempos de criança
Brincava de esconde-esconde,
Comia fruta do conde,
E rolava nas areias do mar.
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Oh! Que utopia que eu tenho
Do desdém da minha infância,
Do lambuzar da meninice querida
Que certamente não viverei mais!
Que liberdade, que inocência, que pureza,
Naquelas sapecas manhãs dominicais
Brincadeiras de crianças
No sol, na chuva ou mesmo nos vendavais!
Ênio Azevedo
Oh! Que utopia que eu tenho
Do desdém da minha infância,
Do lambuzar da meninice querida
Que certamente não viverei mais!
Que liberdade, que inocência, que pureza,
Naquelas sapecas manhãs dominicais
Brincadeiras de crianças
No sol, na chuva ou mesmo nos vendavais!
Quão formoso é o tempo
Da formação do existir!
_Alma pura, tu’alma, “elixir”,
Tal e qual o exalar da flor,
O vento é – serenidade,
O sol – o brilho d’alma,
O tempo – é pura calma,
E a vida – é uma canção d’amor!
Que energia, que luz, que viver,
Horas inteiras de correrias
Infinitas, aquelas alegrias,
Até o sono chegar!
No céu luzeiros divinos
Na terra ares de meninos
O barulho das ondas são hinos
E a brisa abraçando o mar!
Oh! Querida doce infância!
Oh! Meu céu algodão doce!
Alegrias, lembranças me trouxe,
D’essas eternas manhãs!
Queria que os dias de agora,
Parecessem os de outrora,
Que eu só era feliz!
E mesmo correndo e quebrando o nariz,
Bom, era a liberdade de correr,
E não ter medo de sofrer,
Muito menos de morrer;
Só querendo vencer o desafio.
_Pés no chão e peito ao vento
_Correndo em disparadas
Atrás das criaturas danadas
Os beija-flores, que voavam a fio!
Nesses áureos tempos de criança
Brincava de esconde-esconde,
Comia fruta do conde,
E rolava nas areias do mar.
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Oh! Que utopia que eu tenho
Do desdém da minha infância,
Do lambuzar da meninice querida
Que certamente não viverei mais!
Que liberdade, que inocência, que pureza,
Naquelas sapecas manhãs dominicais
Brincadeiras de crianças
No sol, na chuva ou mesmo nos vendavais!
Ênio Azevedo
(Minha interação com o poeta Casimiro de Abreu e sua poesia: “MEUS OITO ANOS”)