O prazer dos malditos

Aqui mais um vez, como um bom freguês,

Devorando pensamentos, em momentos, pouco violento,

Carne fresca do ser, que sangra por você,

Filas grandes a espera de um encontro,

Na madrugada deserta, o bêbado de mão aberta,

Dia tão amargo, para um corpo feito de barro,

Um Dia doce, antes fosse,

Volta e meia gira tudo, gira o mundo,

O corpo não para nem por um segundo,

Resta esquecer, que no final você só me deu prazer.

Gilvan Soares
Enviado por Gilvan Soares em 14/04/2021
Reeditado em 01/05/2021
Código do texto: T7231937
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