O prazer dos malditos
Aqui mais um vez, como um bom freguês,
Devorando pensamentos, em momentos, pouco violento,
Carne fresca do ser, que sangra por você,
Filas grandes a espera de um encontro,
Na madrugada deserta, o bêbado de mão aberta,
Dia tão amargo, para um corpo feito de barro,
Um Dia doce, antes fosse,
Volta e meia gira tudo, gira o mundo,
O corpo não para nem por um segundo,
Resta esquecer, que no final você só me deu prazer.