APELO
Respeitáveis estrelas capitularam
Viraram Marias fizeram fofocas
Bocas idiotas as defenestraram
Umas foram ao pódio como estrategistas
O brilho espalhado foi logo ofuscado
E ao som do pecado virou pau-mandado
Do quarto os gritos mais desaforados
Na sala o silêncio coberto com véu
Deixando o suspense cumprir seu papel
As matas e gente sem ter proteção
De um sol doentio que queima a razão
Usando as estrelas como proteção
Estrelas brilhantes em noite de dia
Mantém harmonia de sua função
Certeza que hoje teremos a manhã
Algumas estrelas são buracos negros
Sucumbem o brilho à escuridão
Mas não representam a constelação
Estrelas são astros são pontos mirados
Lugar de destaque sempre almejado
Por homens honrados por toda nação
Roguemos às estrelas lúcidas e brilhantes
Não deixe o rompante matar o respeito
Trocando o conceito pela imposição