HOLOCAUSTO
Crianças inocentes, sozinhas e perdidas
Pais desesperados, sem saber o que fazer
Tanta crueldade vinda de seres nada humanos
Que se acharam deuses para decidir quem deveria morrer
Tanto sofrimento e maldade
Com pessoas indefesas e tão ricas em bondade
Sangue na história, que não deveria ter acontecido
O mal mais perverso que ninguém havia conhecido
A guerra, a fome, o frio, a dor
Nos olhares das doces crianças judias
Que tentavam acreditar na esperança
Em meio à tanta desgraça e matança
Como a humanidade permitiu
Que um único homem doentio e sem humanidade
Pudesse influenciar toda uma nação
A Atos de ódio e tamanha maldade
Hoje, ainda, vejo essas crianças
Vejo esses pais, perdidos e com medo
Em cada ato de maldade veiculado
Nas notícias que não ficam mais em segredo
Hitler vive ainda em cada coração
Petrificado pela inveja, pelo ódio, pela vingança
Mata a inocência e petrifica o coração
De quem não alimenta seu lado criança
A maldade parece ser o elixir desse planeta
A vingança o veneno que mata dia-a-dia
Na crueldade de quem faz o mal
Que destrói vidas, que apaga fantasias
Será que um dia, nessa Terra, que vive em guerra
A maioria voltará a cultivar o amor e o perdão?
Nessa máquina que Deus criou no ser humano
Usarão a mente, a razão, coração?
Pobre povo judeu, que tanto chorou
Hoje choramos em cada nação
Que aniquila diariamente vidas inocentes
Para saciar, nesse mundo, tantas mentes doentes
Já basta de violência, pratiquem empatia
No trabalho, na vida, nos relacionamentos
Não repitam o mal que o outro comete
Alimentem o amor em cada pensamento
O Holocausto ainda vive, no presente
Em cada mente doentia e sem sentido
Que não se coloca no lugar do seu irmão
Que pensa ser Deus ou uma máquina de aniquilação
Vejam o mal como algo que deve ser destruído
Sigam a bondade que Deus ensinou
Mesmo que não creiam em Deus, sejam caridosos
Perdoem, amem e sejam esperançosos
O holocausto jamais será esquecido ou entendido
Mas a violência continua em mentes como daquele ditador
Que encantou o mundo com suas mentiras e maldades
E que nunca soube a importância da dádiva chamada amor.