Sombra Das Velas
A vela acessa
A luz que falta
A fé que salta
Em tempos esparsos
De sóbrios escarnios
Em descasos sombrios.
Dos loucos sedentos
Das marcas sangrentas
Das vozes silenciosas
Que acendem as velas.
E marcam os tempos
Dos escravos voluntários
De pensamento lúdicos.
Os gritos abafados
Dos pequenos violentados
Dos acorrentados
Ressoando pelos corredores
De sombras das velas.