Zé na lua
Tinha uma vela que alumiava em azul
Era de olhares fórmicos
Com duas labaredas simples
Ela morava no céu
Destes que não se habitam
Porque não existem em lugar algum.
Tinha uma vela na prata da lua do céu
Que não mora em lugar nenhum.
Linear que vai de lá até o horizonte
Alumiando o caminho que vai na sua direção.
Tinha uma vela, um céu, uma lua, o horizonte
E o Zé que não tinha nada disso.