Solidão
Reflexo da cruel pandemia
A casa espaçosa , maior do que devia
Campo aberto, fria
Sem muitos risos , nem euforia,
Empanturrada desse calabouço
Ouço os ruídos do pânico na cachola
A alma gasturada, grita, chora
Que hora isso tudo vai ter um fim?
Responde meu Deus pra mim!
Solidario, meu violão
Triste, empoeirado
Jazz de lado , sozinho
Sem o carinho de meus toques
Olha-me suplicante :
Não me troque pela solidão.