Pássaros na nevoa
Poema vai além da imaginação,
Pintando o arco íris nos rios e cachoeiras,
Sobre matas fechadas a gruta de pedras,
Olhar lascivo no continente com serras.
Vai um poema ganhando veias pulsantes,
Vai acelerando as batidas de um tambor,
Nas tribos, nos rios acima os assobios,
Pássaros na névoa da manhã de primavera,
Deixo meu corpo flutuar na luz das estrelas,
A terra arrepia no solo fértil, na pupila
dos olhos os faróis acendem, giram,
Velas atravessam o mar do desejo,
O espelho das águas nas energias fluídicas,
Sem dizer uma palavra, flui o aroma do amor,
Mistérios secretos da junção do convexo
Único corpo com duas almas, vai o poema
no rio caudaloso tocando margens.
Pintando o arco íris nos rios e cachoeiras,
Sobre matas fechadas a gruta de pedras,
Olhar lascivo no continente com serras.
Vai um poema ganhando veias pulsantes,
Vai acelerando as batidas de um tambor,
Nas tribos, nos rios acima os assobios,
Pássaros na névoa da manhã de primavera,
Deixo meu corpo flutuar na luz das estrelas,
A terra arrepia no solo fértil, na pupila
dos olhos os faróis acendem, giram,
Velas atravessam o mar do desejo,
O espelho das águas nas energias fluídicas,
Sem dizer uma palavra, flui o aroma do amor,
Mistérios secretos da junção do convexo
Único corpo com duas almas, vai o poema
no rio caudaloso tocando margens.