Medo

Sorrateiro

Incolor,

Sem gênero

Multifacetado,

Eu não sei

Talvez você saiba

O porque sentimos medo

O porque tememos o desconhecido

A perda,

O prejuizo.

Ele vem, se encrava em nossa espinha

Nos envolve

Dissove,

Transborda

Corta,

Faz cócegas doentias.

Não sei você mas eu quero que ele pare,

As mãos suam frio

As pernas perdem suas forças,

O coração bate compulssivamente

Nos faz parar,

Correr,

Retroceder...

E assim o medo permanece

Héroi ou vilão

Não ha como estabelecer seu carater,

Ele é neutro e se damos fala a esse sentimento crepuscular, ele pirragueia e se faz de vitima

me colocando em cima do muro.

Eu queria poder desbloquear o comando

Neste meu cérebro insano

E cabar de uma vez

Com este meu medo de viver

Pois do contrário, seguirei no automático

E deixarei com que ele entre pelo vazio de meu peito, fazendo do mesmo, sua morada.

Yasmim Castro
Enviado por Yasmim Castro em 10/04/2021
Código do texto: T7228222
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