Medo
Sorrateiro
Incolor,
Sem gênero
Multifacetado,
Eu não sei
Talvez você saiba
O porque sentimos medo
O porque tememos o desconhecido
A perda,
O prejuizo.
Ele vem, se encrava em nossa espinha
Nos envolve
Dissove,
Transborda
Corta,
Faz cócegas doentias.
Não sei você mas eu quero que ele pare,
As mãos suam frio
As pernas perdem suas forças,
O coração bate compulssivamente
Nos faz parar,
Correr,
Retroceder...
E assim o medo permanece
Héroi ou vilão
Não ha como estabelecer seu carater,
Ele é neutro e se damos fala a esse sentimento crepuscular, ele pirragueia e se faz de vitima
me colocando em cima do muro.
Eu queria poder desbloquear o comando
Neste meu cérebro insano
E cabar de uma vez
Com este meu medo de viver
Pois do contrário, seguirei no automático
E deixarei com que ele entre pelo vazio de meu peito, fazendo do mesmo, sua morada.