CONTRA TODA ESPERANÇA

Nos resta agora

vomitar a vida nas coisas mortas

e estáticas que afirmam a ordem.

Criar novas éticas e estéticas

de liberdade,

fazer a tradição arder em chamas,

ser a potência dos afetos e do corpo,

na festa de outros modos de vida

que nos atualizam o tempo de agora.

Só nos resta o grito e o ato do mais Sublime desespero

contra a passividade e conformismo

que nos oferece a esperança.