Canção poética

Tudo parece ser imolável na brincadeira

de verão onde se sonhava pela vida,

alicerçando o bem esta de toda criança,

cantarolando a canção ensinada no ventre

materno que cuidou de tudo.

Muito além da voz emitida no som,

sacrificado no instante do brinde

que ficou no valor da precisão humana.

Vontade de tocar aquela canção poética,

onde vibramos solitariamente,

as perguntas trazidas pelo vento

que se perderam no caminho.

Sozinho na janela tentamos ver na escuridão

aquela banda que passou e não voltou mais,

só deixou as pegadas que brilhavam no céu.