VETORES PALMARES
Ventos que inventam seu norte
Viajando num tempo inseguro
Entre as rosas das quatro setas
Inundando toda sorte do mundo
... Ventos que ventam sem rumo
Meio às flores, vetores palmares
Desalentos numa era presente
Sobre as orlas dos sete mares...
Ventos que inventam futuro
Sob os olhos que não podem lhe ver
Desatentos às nuances das cores
Que se apagam nas dores do muro
... Ventos que ventam profundo
Sob um sol num sonho impassível
Sobre a tez d’um corpo insensível
Que caminha tão perto do fundo!
Autor: Valter Pio dos Santos
06/Abr/2021