Queria que fosse ficção
Queria que fosse ficção
Toda vez que a minha vida por um triz
Se despede do meu vértice e da razão
Restando ansiedade em forma de giz.
Morrer dói quando se espera por dias melhores
Quando a mente engana todas as fantasias
Quando se espera no intervalo dos tremores
O que o poeta incessantemente dizia.
Óh, coração sem forças
Que teme o futuro e suas não virtudes
Que se encontra perdido em forcas
Não me leve a vida, nem a juventude!
Óh, razão que me guia
Perfura um buraco em meus sonhos
Pões juízo nessa anarquia
Da ansiedade que consome meus ganhos!