Poema Anjos Brancos
Poema - Anjos Brancos
Existe um ser oculto,
quase nem sempre lembrado
mas de tão grande importância
como seria o médico
mas, com muito mais trabalho.
Ah, enfermeira !
Que suporta à dor no olhar do doente,
Que ri, quando deseja chorar
Que amansa meu coração quando desejo gritar.
A ti enfermeira ,
Que vagueia no corredor do hospital
Sempre atenta à tudo e todos,
Neste indefectível jaleco branco.
Presente nas noites infindáveis de dor ou silêncio
Lutando contra o tempo e a morte.
És tú, enfermeira .
Que sempre me estende à mão no escuro
São teus olhos minha janela de esperança
Aquela que torce por minha recuperação
ou simplesmente enxuga minhas lágrimas
Quando a dúvida bate em meu coração.
Minha fiel guardiã,
Acredite quando digo que vejo asas em suas costas ,
Sempre paciente e atenta
Mesmo nos meus dias de rabugice severa.
Deviam lhe chamar de anjo, não enfermeira.
Sempre em busca do sentido da vida
Exigida, mas nunca recompensada
Fique comigo está noite, anjo !
Mas alguém precisa de teus cuidados
Em outra ala.
Bendita sejam, enfermeiras
Filhas da luz, arcanjos ou querubins
Mensageiras da paz e do amor,
Sempre atenta , faça chuva ou faça sol.
Me estenda sua mãos certeiras e amparadoras
Na esperança de dias melhores
Para que eu alcance à cura .
Seja em tempos de paz ou guerra,
Sempre em busca do sentido da vida,
Da dignidade humana.
Todo meu respeito e carinho,
Nestes versos imperfeitos
Anjos - Enfermeira!