03042021

Hoje não há poesia que resolva.

Sem Minâncora, Mertiolate ou Mercúrio.

Estamos sem remédios para o tempo e

temos morrido irremediavelmente.

Feito de corações

o monumento se ergue.

Mais uma recordação em luto

outra guerra perdida.

E essa vida segue sem ser vida,

com a gente morrendo sem morrer.

Sonho do qual não conseguimos despertar.

Frui diebus quindecim.