A magia do tempo
Do meu o teu olhar agora desvias
Estando perto distante pareces,
Enquanto em teus lábios teces
Palavras carregadas de ironias.
O teu amor porventura terias
Jogado ao vento e agora esqueces,
De mim como se jamais tivesses
Bebido no cálice de minhas alegrias.
Amada, amada minha porque te fazes
Louca e a taça de amargura trazes
Para que eu beba e derrame meu pranto,
A brisa há de levar minhas mágoas
De amor a sede matarei em outras águas
E o tempo me fará esquecê-la portanto.