POESIA SEM TÍTULO II
Tem um duende dentro do meu sonho.
Um pote de ouro
um papel e uma caneta – rabiscos?!
Não sei.
Insone, ele caminha
feito aranha, tecendo sua teia.
Tem um duende dentro do meu sonho
com sua barba longa
e seu olhar de poucas léguas.
A querer-me e perder-me em breve espaço
com sua voz gritando poemas.
O duende ou apenas o vento na fresta da janela?
– Lorca sorri, entre um gole de absinto e um banho de água fria.
Meu sonho continua e o matraquear das artérias
vai levando a poesia através de mim.
Tem um duende dentro de mim...
imagem: Série Flores - Orquidea
Coppensia ranifera
Aquarela sobre papel Canson
Luciah Lopez
http://www.luciahlopezprosaeverso.net
Tem um duende dentro do meu sonho.
Um pote de ouro
um papel e uma caneta – rabiscos?!
Não sei.
Insone, ele caminha
feito aranha, tecendo sua teia.
Tem um duende dentro do meu sonho
com sua barba longa
e seu olhar de poucas léguas.
A querer-me e perder-me em breve espaço
com sua voz gritando poemas.
O duende ou apenas o vento na fresta da janela?
– Lorca sorri, entre um gole de absinto e um banho de água fria.
Meu sonho continua e o matraquear das artérias
vai levando a poesia através de mim.
Tem um duende dentro de mim...
imagem: Série Flores - Orquidea
Coppensia ranifera
Aquarela sobre papel Canson
Luciah Lopez
http://www.luciahlopezprosaeverso.net