ONTEM DE NOITE, POR VOLTA DAS DEZ
Fatigada anda a cabeça,
pois, congestionados encontram-se os pulmões.
A vista escurecida parece não entender,
enquanto a boca replica por um certo contato,
cuidado,
a força contida.
Palavras ecoam.
Ninguém ouve.
Evita e já não sabe o quê, quem poderia vir?
O sol se põe e o horizonte não passa de uma linha imaginária.
A cabeça sobre o travesseiro tateia
pressagiando o amanhã.