Até Qualdo?
Na falta de super heróis,
Qualquer vilão é bem vindo,
Entre seus atos atroz,
Vamos seguir aplaudindo.
Tiram o nosso direito,
Continuamos sorrindo,
Matam pela ganância,
Vamos defendendo e caindo.
O país da divisão,
Aqui se apoia ladrão,
Tomamos mais vermicidas,
Receitado por genocida,
Dispomos ancas na janela,
Políticos passam a mão nela,
Somos Líbia capitalista,
Ou Venezuela comunista?
Somos um povo que defende e luta,
E luta pela má conduta.
Não sabemos votar?
Ou não temos opções?
Ou é o poder que entorpece,
Enlouquece,
Vicia em comodismo,
Criamos novos barões.
Democracia egocêntrica,
A base de coronelismo,
O pobre paga,
Pela ganância do rico.
Filhos bem resolvidos,
Mansões, empresas,
Viagens exóticas,
Carros de luxo,
Rachadinhas,
Facilidade em vínculos.
Enquanto o pobre na reforma,
É a da casa,
Do emprego,
Da economia,
Tira o direito à previdência,
Reforma trabalhista,
E a vacina é uma reforma,
Porém populista,
Onde a política resolve,
Quem vai ou quem fica.
Não temos ar para respirar,
E não temos leitos,
Tivemos copa no Brasil,
E lutamos pelo tiroteio.
Aglomerados nas praias,
Lojas, ruas e avenidas,
Aproveitamos.
Depois lutamos,
Pela nossa vida.
Somos reflexo do naufrágio de vários desgovernos,
Nós elegemos e ocultamos péssimos timoneiros.
Somos lançados ao mar,
Sem forças para nadar,
E vamos nos afogar,
Mas aprendemos boiar,
Tranquilidade é vida,
Até o tubarão encontrar.