Toga poética, dando pausa. Alusão e justificativa a Stelo Queiroga
Poema que alude ao nosso encontro e à minha participação, neste Site.
1) Jurisdição poética,
Metáfora em décima:
"Não é a minha praia"*, não,
Fazer verso com Queiroga;
Parece que ele usa a toga¹
De inata jurisdição:
Promove interpretação,
Sem "parquet"² no julgamento.
"Mas eu gostei desse evento..."
Sem defensor³ judicial,
Fico no "seu tribunal
Para um novo aforamento".
* não sei fazer desafio.
¹ Metonímia, significando juiz.
² Significa Ministério Público do promotor de justiça.
³ Defensor público, equivalente a um advogado particular.
2) "Até a volta, Mestre!"
Ilustre Poeta Stelo,
Vou fazer pausa no acesso
À tua página em tom amarelo,
Onde o texto é um selo impresso.
Até breve, em meu regresso!
Preciso ler Jacó Filho,
Mais um poeta de brilho.
E Mesquita, O Meu Padrinho,*
que me trouxe a este caminho
De astros por onde hoje eu trilho,
Sem falar que eu me encarrilho
Com outros vates de renome,
Faço pesquisa no Chrome
Sobre "o joio, o trigo" e o milho...
Não sabes que eu sou um filho
Da Poesia, que eu adoro:
Invento estrofe e decoro
Para depois recitar.
Verso, eu posso decorar
Para ilustrar o meu texto.
Isso tudo é só um pretexto
Para eu me distanciar.
És um mestre e eu, menestrel...
Está verde o teu pomar?
É outuno em meu vergel:
Loureiro deixa um laurel
Para te homenagear.
Intenção de prólogo
Ó Mestre Queiroga, eu fiz
Uma alusão ao senhor:
Poema que faz raiz
Aos pés de um bom trovador;
Faz-lhe um papel de convite
Para ver como habilite
Este seu interlocutor.
*de apresentação.