cada poema é uma face

e a madrugada repete

(se diluindo) colhe

colhe outra janela

cada verso é uma

face se abrindo

sobre a cidade

que ainda dorme

e a madrugada (se)

repete em cada

janela que nasce

eu nasço

aurora e saudade

e toda janela é um verso

e cada poema é uma face

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 26/03/2021
Reeditado em 28/08/2021
Código do texto: T7216099
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