COURTNEY
Taciturna,
puta,
lacrimeja um cântico,
romântico,
germânico,
de notas colossais.
Seus sírios colados,
sujam o rosa piso:
ladrilhos limpos,
sujos dos meus quintais.
Sua boceta lilás!
Mas como vem
sob influência de obsessivas idéias,
fixe!
Me pragueja na macumba
e tantas, tantas liturgias!
Não obstante,
hoje não há magia!
Assim,
cordato que sou,
ainda lhe chamo à uma orgia!
Contanto,
Courtney,
diga não me amar mais!
Fique aí a roer unhas,
procurando na loucura,
anfetaminas, sabedoria!
Em pouco tempo
lhe chamo de TIA.