O retirante
Recolho-me ao vórtex
Circulador da inexistência
Não mais responderei
Quaisquer recado
Em meu túmulo
Não jogarão flores
Pois já me perdi
E ninguém irá ouvir
Habito agora
Apenas entre os grilos e as cigarras
Em noites enluaradas
Por demais iluminadas
Eu grito na boca
Da cisterna profunda
E obtenho o eco infinito
Suspiro da bela criação