Minha camisa favorita
Imagino Samsa exausto de
outra vigem que terminou…
começará outra logo pela manhã
sua imagem sentado na penumbra
o pedido uma dose da bebida mais forte…
o rastro da fumaça que irradia seu
parco mundo naquele noite abafada
Foram tantos caixeiros-viajantes
que perambularam por seu tecido,
pelas margens de seu azul escuro.
Que eu realmente não me importo…
ainda é a camisa favorita.