restos de um espelho
quebrado pela dor
desejam reencontrarem-se
no templo onde a lua
banha o coração de Hera
apaixonado pela loba
selvagem com cinco patas
outro ser descendente de mim
vai morar na sexualidade das flores
Hera veste segredos meus
de um tempo propagado
à velocidade da luz
lentidão não há nos punhos que sangram para dentro
corre-se no vazio do sono
desassossego de uma deusa
enamorada de uma loba
meio fera, meio humana
espelho colado grita vida
Hera mora em mim
Encanto surrealista de um pincel bailarino
Sê o vagar atrás do cemitério
Sê o poente num lugar com água congelada
Há vida... sim, a vida sou eu
quebrado pela dor
desejam reencontrarem-se
no templo onde a lua
banha o coração de Hera
apaixonado pela loba
selvagem com cinco patas
outro ser descendente de mim
vai morar na sexualidade das flores
Hera veste segredos meus
de um tempo propagado
à velocidade da luz
lentidão não há nos punhos que sangram para dentro
corre-se no vazio do sono
desassossego de uma deusa
enamorada de uma loba
meio fera, meio humana
espelho colado grita vida
Hera mora em mim
Encanto surrealista de um pincel bailarino
Sê o vagar atrás do cemitério
Sê o poente num lugar com água congelada
Há vida... sim, a vida sou eu