JURA SECRETA.
Indecentemente,
Na nudez da poesia,
Por onde passeiam
As palavras desinibidas...
Num contexto invertido,
Do ponto G ao ponto A,
Em parágrafos
Transgredidos;
Homófonas,
Seguem as letras...
E nascidas as palavras,
(Com J ou com G?)
Na (im)propriedade
Dos nomes,
Junto,
Juro!
Sigo, também.
Quando em versos,
Visto-me da pele
Ao (a)pelo.
E, secretamente,
À metade do alfabeto
Entre buscas e rebuscas,
Entrego-me
Do risco ao rabisco,
Na propriedade
Desse amor.
Elenice Bastos.