Sou um ser que crê

O residencial Vila Nova conserva um cenário espetacular mesmo em dias nublados, dar ligeira uma sensação de tranquilidade, ouvir no por-do-sol o canto espetacular dos pássaros. sentir o cheiro da primavera, a relva fria e úmida cair nos lábios.

Todos dias posso abraçar o caminho do sol, fazer dele uma rotina, o meu bem viver, o meu bem querer...

Lugar único.

Me aventurar no verde, dentro Vale.

Sentir os ventos que sopram meus cabelos...

Convidar a lua para entrar

A estrelas para dançar de madrugada.

Posso acordar qualquer hora do dia.

Não preocupar com aglomeração, nem com a poluição da cidade.

Me definir com qualquer roupa sem preocupar com marca, usar qualquer tom neutro de maquiagem...

Não penso em ostentar vicios caros.

Posso diferenciar os ventos de Páscoa, sem provar chocolate, pois nenhum coelho é como ano passado.

E como a rosa que conserva seus espinhos, não desejo ser apanhada...

Sou delicada flor em pedaços, isso não quer dizer que eu esteja despetalada.

Sou como peixe fora da água, desejando a chuva na estrada.

Sou como rio, que treme ao chocar com mar...

Sou um ser que crê.

Sou de tantos ser...

Desfrutando total liberdade.

Sou alma.

As vezes sou apenas estrada.

Ser ou não ser?

Posso voar sem ter asas,

Ser um pássaro, isso não quer dizer que eu esteja de passagem.

Sou como a Joninha-de-Barro

Talvez esteja esperando o meu amado.

Talves esteja com a vida ganha na minha casa de barro no galho.

Talvez eu tenha uma vida instável, vivendo nas montanhas.

Talvez eu viva saudável se minhas preferências forem limonada, saladas de folhas de alface...

Posso morrer tendo o suficiente tudo, sabendo-se que desta vida só posso colher o amor e apenas raízes de saudade, esperar que a vida brota ensolarada do outro lado!