Essência selvagem (...)
Flor desabrochada,
Meus vícios de ti,
Ilusão e uma vontade acordada,
Enquanto inspiro-me ejaculo palavras,
Ao vislumbrar dessa rosa vermelha,
Abre o apetite da minha fome por prazer,
Queima-me com a ardente centelha,
Quero-te, razão do meu querer,
Renunciei os ciúmes,
Pela sede dos seus lábios,
Esse licor autêntico que escorre macio,
No centro da sua flor o cio,
Ardem os meus olhos na ilusão do enxergar,
Sufoca a vontade, com a fragrância do seu exalar,
Sem pudor toco as suas tépalas,
Arrepiadas e sensível sua pele,
Beleza coberta de paixão,
Vermelha ardência da tentação,
Na cobiça dos meus delírios,
Já sinto o correr dos meus rios,
No constante pensar desse seu paraíso,
Que paralisa a visão com inspiração,
Dos orgasmos da emoção desse desejo faminto,
Da qual minhas mãos estão refém no seu corpo,
Desfolho as suas tépalas,
Para de perto beber do seu inspirar,
Enquanto enlouqueço com seu arfar,
Suspiros orvalhados no acalentar (...)
(M&M)