Gaivotas

Alço voo na presente imaginação,

Num vasto espaço da mente,

Onde só o silêncio me pode alcançar

Entre o céu e a terra no elo da comunicação,

O vento banha a ilusão da alma,

O que parece próximo torna-se distante,

Abro as asas num rumo sem direcção,

Sem hora para poisar no coração

Ou ousar a esquivar o excessivo pensar

Enquanto voo embriago-me com a natureza

Ainda resta o perfume que tudo nutre

Ainda há o belo da certeza

Nem tudo corrompeu-se com a ganância humana

Ainda há ilusões não profana(s)

Das quais sigo perdida(mente)

Interligados impulsos que me faz vaguear

Ao ribombar das ondas do a (mar)

Nas bravas, quando sinto emoções calmas,

E nas calmas, quando sinto emoções bravas,

É esse contraste de emoções que equilibra o meio,

Na qual mantenho a adaptabilidade,

O vigor pela busca da liberdade e atitude,

Do senso de justiça em prol da verdade,

Deixo-me perdido em meu próprio voo,

Enquanto sonho na beira da espuma,

Que repletam as variações de cores,

Que expressam-se diante do olhar,

Da perdida gaivota no seu viajar, (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 15/03/2021
Código do texto: T7207422
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