Gaivotas
Alço voo na presente imaginação,
Num vasto espaço da mente,
Onde só o silêncio me pode alcançar
Entre o céu e a terra no elo da comunicação,
O vento banha a ilusão da alma,
O que parece próximo torna-se distante,
Abro as asas num rumo sem direcção,
Sem hora para poisar no coração
Ou ousar a esquivar o excessivo pensar
Enquanto voo embriago-me com a natureza
Ainda resta o perfume que tudo nutre
Ainda há o belo da certeza
Nem tudo corrompeu-se com a ganância humana
Ainda há ilusões não profana(s)
Das quais sigo perdida(mente)
Interligados impulsos que me faz vaguear
Ao ribombar das ondas do a (mar)
Nas bravas, quando sinto emoções calmas,
E nas calmas, quando sinto emoções bravas,
É esse contraste de emoções que equilibra o meio,
Na qual mantenho a adaptabilidade,
O vigor pela busca da liberdade e atitude,
Do senso de justiça em prol da verdade,
Deixo-me perdido em meu próprio voo,
Enquanto sonho na beira da espuma,
Que repletam as variações de cores,
Que expressam-se diante do olhar,
Da perdida gaivota no seu viajar, (...)
(M&M)