foto google

A SECA/ A CHUVA

Dueto: Borba Recifense - A seca
Aila Brito - A chuva



A SECA

O dia quente, vem e nunca falha
E com ele, vem a sede, o cansaço
Fustiga o chão, queima a palha
E a cada dia, aperta o laço

E onde se olha, não há saída
A condenação está finalizada
Onde se vá, nada de vida
Só areia, morte, não se vê nada.

E resta ao vivente, bicho ou gente
Encontrar pequena sombra, somente
E buscar um pouco que seja, de ar

E apelar em sofrimento e triste
Que depois desse inferno, que persiste
Um pouco de força pra continuar.


xxxxx

A CHUVA

A chuva chega, resfriando o tempo
E traz consigo, a fé e a esperança
Aliviando a dor e o contratempo
Da aridez e da desesperança.

Rega o solo seco e carente,
Fazendo a rebrota da semente,
Vertendo alegria aos corações.

Ao ver a terra gerar os seus frutos,
O povo agradecido, aos minutos
Se entregam, fielmente, em orações;

Com os olhos fitos lá no alto céu,
Feliz pela fartura... Sobretudo,
Da tristeza tira o negro véu,
E agradece ao Criador, por tudo!





Grata ao ilustre poeta/amigo BORBA RECIFENSE, pela linda
parceria.
Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 13/03/2021
Reeditado em 21/07/2021
Código do texto: T7205787
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.