Poesia expressiva de estados sobrepostos a mais de dias

Sobre o despótico de uma razão vil

E a tanto tempo já não mais a razão,

Ou a única razão,

Sobre mortes falíveis de um coração profundo,

E tentativas fadadas ao fracasso de um suicídio de um eu pela relação com o Outro,

Sendo esta,

Inversamente proporcional,

E o mistério,

Que continua a me importunar,

Desequilibrar,

De uma razão tão métrica palpável e as vezes nem tanto,

Mas nunca confrontada,questionada,e desafiada a dizer o que realmente é,

Estrelas me chamam,

O céu ainda me causa,

Maravilhamento,

Contemplação de uma mente da qual dificilmente foge da regra da cadeia,

Ou que em devaneios não tão devaneios,

Ver sim causas e relações outrora não vistos.

Eu adoro esta melodia,

Ou diria,melodias?

Ou...

Louco?

Não há mente,

Apenas...

O mistério.

E ele é...

Ausência de um existir,

Logo,de um ser,

E por conseguinte,

De uma definição,

E por isso jaz aporético.

E nesta "apoteose" que está mais para um aviltamento,

Eu me mantenho,

Abúlico,

E sobre o recente fato,

Inexpressivo,

Por isso,

Estou a escrever.

Sobre o primeiro fato,

Talvez eu esteja inapatente,

Por tamanho enfado do meu ser;

Não sei se poderia julgá-lo vulgar,

Pois dado o contexto,

Não o é.

E eu me mantenho desapaixonado,

Dado a exaustão que é,

Fugir do meu ser "inerte",

E da aflição que é,

Ser um inepto a tudo que foge do escopo,

E da angústia que causa

A qualquer um em demasia,

E pela confusão estabelecida,

Pelo meu ser recôndito.

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 10/03/2021
Reeditado em 10/03/2021
Código do texto: T7203798
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