Poesia expressiva de estados sobrepostos a mais de dias
Sobre o despótico de uma razão vil
E a tanto tempo já não mais a razão,
Ou a única razão,
Sobre mortes falíveis de um coração profundo,
E tentativas fadadas ao fracasso de um suicídio de um eu pela relação com o Outro,
Sendo esta,
Inversamente proporcional,
E o mistério,
Que continua a me importunar,
Desequilibrar,
De uma razão tão métrica palpável e as vezes nem tanto,
Mas nunca confrontada,questionada,e desafiada a dizer o que realmente é,
Estrelas me chamam,
O céu ainda me causa,
Maravilhamento,
Contemplação de uma mente da qual dificilmente foge da regra da cadeia,
Ou que em devaneios não tão devaneios,
Ver sim causas e relações outrora não vistos.
Eu adoro esta melodia,
Ou diria,melodias?
Ou...
Louco?
Não há mente,
Apenas...
O mistério.
E ele é...
Ausência de um existir,
Logo,de um ser,
E por conseguinte,
De uma definição,
E por isso jaz aporético.
E nesta "apoteose" que está mais para um aviltamento,
Eu me mantenho,
Abúlico,
E sobre o recente fato,
Inexpressivo,
Por isso,
Estou a escrever.
Sobre o primeiro fato,
Talvez eu esteja inapatente,
Por tamanho enfado do meu ser;
Não sei se poderia julgá-lo vulgar,
Pois dado o contexto,
Não o é.
E eu me mantenho desapaixonado,
Dado a exaustão que é,
Fugir do meu ser "inerte",
E da aflição que é,
Ser um inepto a tudo que foge do escopo,
E da angústia que causa
A qualquer um em demasia,
E pela confusão estabelecida,
Pelo meu ser recôndito.