Desabafo quando enxerguei o número 250.000
Afogado na toca de humanos
pedindo socorro para os cegos e surdos
a ciência naufragando na dor e nas lágrimas
o choro nem é ouvido
apenas sussurros esperançosos
nas casas de câmbios os gritos soam gananciosos
se conseguissem venderiam ar respirável em domicilio
com pagamento adiantado
os gritos dos honestos soam tristes
esperando com dolências a cura
febril é o negacionismo
confrontando a sabedoria com a ignorância
sem referencia, inveja da maldade
no centro das decisões, vemos crueldade
aves de rapinas esperam nos palanques da enganação
escondem nos biombos da federação
queremos luz, soberania
união e vida
não armas e munições!