Espelho da desilusão
Poesia
Um dia me mostraram uma escada à se perder diante do meu olhar ansioso
e me disseram que ela me levaria até as nuvens, acrescentaram que, se em minha alma a poesia fosse zero, nas nuvens os sonhos iriam evaporar.
Também me falaram que a lua é uma só, e que sem o brilho do sol, ela nada iria clarear.
Acrescentaram como à me desiludir, que as suas fases são ilusórias tanto quanto os desejos que nunca se realizarão, e que eles passariam a ser sonhos somente, quem sabe mero espelho da desilusão. Ouvi sobre fadas, mas um dia me falaram também sobre as bruxas horrendas, que elas destroem vidas, eu cética que sou... juro, não acreditei...
Falei - Não diga nada que o meu amor ofenda, dele, só eu sei.
Ouvi muitas coisas, próprio da caminhada, até escutei que as flores quando secam, deixam feito recordação as suas sementes que não servem para nada, também não acreditei, as flores são iguaizinhas ao amor, algumas delas tem cheiro, porém outras são cheias de espinhos... E que, a vida é somente uma, por isso vivo plenamente.
Um dia eu passei por aqui e quem sabe por algum instante fiz parte desse mundo, completa não fui, nem amada, mas fui um caminho curto, seco, ensolarado, com muita tristeza pisei o chão rachado, outras vezes sei, fui a mais longa estrada, verde, florida, mas nunca levei quem amei a lugar nenhum... Feliz? Sim, fiz do amor a minha vida. Não acho que fui infeliz, até temi, a vida é um sopro, quando fraquejava sem forças, muitas vezes chorei.
Disseram que eu não chegaria a lugar nenhum, isso um dia me falaram, quem foi? Eu não sei, nunca fui de dar ouvidos, faz um certo tempo, nesses sopros que a vida me proporcionou alguns sonhos se esvairam, mas não me desesperei, também não sei quem se desesperou, na felicidade sempre acreditei.
Poesia
Um dia me mostraram uma escada à se perder diante do meu olhar ansioso
e me disseram que ela me levaria até as nuvens, acrescentaram que, se em minha alma a poesia fosse zero, nas nuvens os sonhos iriam evaporar.
Também me falaram que a lua é uma só, e que sem o brilho do sol, ela nada iria clarear.
Acrescentaram como à me desiludir, que as suas fases são ilusórias tanto quanto os desejos que nunca se realizarão, e que eles passariam a ser sonhos somente, quem sabe mero espelho da desilusão. Ouvi sobre fadas, mas um dia me falaram também sobre as bruxas horrendas, que elas destroem vidas, eu cética que sou... juro, não acreditei...
Falei - Não diga nada que o meu amor ofenda, dele, só eu sei.
Ouvi muitas coisas, próprio da caminhada, até escutei que as flores quando secam, deixam feito recordação as suas sementes que não servem para nada, também não acreditei, as flores são iguaizinhas ao amor, algumas delas tem cheiro, porém outras são cheias de espinhos... E que, a vida é somente uma, por isso vivo plenamente.
Um dia eu passei por aqui e quem sabe por algum instante fiz parte desse mundo, completa não fui, nem amada, mas fui um caminho curto, seco, ensolarado, com muita tristeza pisei o chão rachado, outras vezes sei, fui a mais longa estrada, verde, florida, mas nunca levei quem amei a lugar nenhum... Feliz? Sim, fiz do amor a minha vida. Não acho que fui infeliz, até temi, a vida é um sopro, quando fraquejava sem forças, muitas vezes chorei.
Disseram que eu não chegaria a lugar nenhum, isso um dia me falaram, quem foi? Eu não sei, nunca fui de dar ouvidos, faz um certo tempo, nesses sopros que a vida me proporcionou alguns sonhos se esvairam, mas não me desesperei, também não sei quem se desesperou, na felicidade sempre acreditei.