Não existem paraísos

O corpo acata o hoje e degenera

Por aqui a vida assola endêmica

Vil, a esperança matou a espera

Foi-se há muito a utopia edênica

A arte fantasia as sombras da lua

E lá deporta astronautas e lobos

Aterriza numa imagem fria, crua

Foi-se há pouco o riso dos bobos

Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 06/03/2021
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