A boneca do meu primo
Ao te ver me enxergo, sinto-me criança incompreendida no mais íntimo da minha inocência. Os olhos-juízes abrigam-se na criança-réu; crucificado ao pés de Maria. Condenado sem julgamento prévio desde o ventre da minha mãe. E o meu regozijo é em saber que encontrei o arco-íris brilhando sob égide solar no vasto céu azul onde as criancinhas brincam em paz eterna ao lado do pai celestial.