Sangue do meu sangue

minh'alma desagua

quando os meus irmãos

se despedem de mim,

indo para bem longe

dos meus cuidados pueris.

Mesmo sabendo ser necessário,

nunca me adapto à ideia

de não tê-los ao meu lado.

O meu coração se aflige,

ainda os vê como meninos;

e se pudesse, faria o que desse

para aveludar os seus caminhos.

Onde quer que estejam,

envio boas vibrações

para que nada nem ninguém

possa endurecer

os seus gentis corações.

Sempre hei de amar

cada um deles

veementemente;

e o elo que nos une

irá nos privar das mazelas

desse mundo indolente.

Jeane Tertuliano
Enviado por Jeane Tertuliano em 04/03/2021
Código do texto: T7198444
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