Sangue do meu sangue
minh'alma desagua
quando os meus irmãos
se despedem de mim,
indo para bem longe
dos meus cuidados pueris.
Mesmo sabendo ser necessário,
nunca me adapto à ideia
de não tê-los ao meu lado.
O meu coração se aflige,
ainda os vê como meninos;
e se pudesse, faria o que desse
para aveludar os seus caminhos.
Onde quer que estejam,
envio boas vibrações
para que nada nem ninguém
possa endurecer
os seus gentis corações.
Sempre hei de amar
cada um deles
veementemente;
e o elo que nos une
irá nos privar das mazelas
desse mundo indolente.