A NOVA POESIA

A NOVA POESIA

Danilo Evangelista...

Como seria a nova poesia

Falar de sexo, do amor, do desamor

Do adultério e do dissabor.

Seria falar desse PT e do Mensalão

Seres que entraram no poder

E perderam a conscientização

Ou desse país da esculhambação.

Seria a nova poesia

Falar do saudoso Michael Jackson

Da sua trajetória final

Morte seguida de mistérios.

A poesia nova

Seria falar dessa rede globo

Ou de Edir Macedo universal

E sentir a podridão nos olhos

Não seria voltar à lua

Tirar os mendigos da rua

Engolir indigesta palavra e o voto obrigatório

Tremenda demagogia de maneira crua.

Somos e seremos para sempre

A nova poesia

Mas tenhamos que esquecer

A violência que nos faz de refém

E abrir alas para o sublime bem.

A nova poesia será sempre

Reconstituir a nossa fauna, a flora

Fugir do caos das drogas

E conscientizar-se que a vida é nossa glória.

Vamos tragar a felicidade, humanizar a sociedade

Comer e beber o melhor alimento

Viver bem com a melhor qualidade.

Essa nova poesia

Viria de uma nova geração

Sem a ilusão que os robôs

Seja a verdadeira solução.

Andei um pouco em órbitas

E vi estrelas que vislumbram o amor

Num toque sutil e suavizado

Como o desabrochar de uma flor.

Mas esta nova poesia ou poesia nova

É fazer amor numa cama maravirosa

Com prazer infindo a toda prova.

Ter a paz e sumosos carinhos

Repreender com os olhos, o espinho.

Cuspir nas arestas da vida

Chutar a bola do fogo crack

E dominar a bola como um craque.

Por fim, mas nunca teremos fim

Pois a vida é inesgotável

Apenas farei um razoável pit stop

E retornarei bem mais inspirado e agradável.

Ou Falar do Lava Jato

Inanição de alguém destruidor

Que gera essa crise

E nunca pune severamente quem praticou.

Mas essa nova poesia

Seria ou será fabricando novos seres

Com novas mentes ou corações diferentes

Mas para que tenhamos vida eterna

Temos em "Deus", os consentes.

TERNURA
Enviado por TERNURA em 03/03/2021
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