DOCE ORVALHO
De teus lábios sorvo o néctar da vida...
Do qual me alimentarei...
Para na noite enluarada...
Que se anuncia...
Entregar-me a teu doce e cálido amor...
Onde beberei o doce orvalho...
Que salpicas em rubras flores...
Nesta noite murmurante...
Onde a lua minguante repleta de casto brilho...
Virá murmurando tua paixão...
De forma ardente e delirante...
Despejara seu casto brilho...
Sobre os lírios que cintilam de teus olhos...
E as fontes de teus lábios...
Com os quais fustigas aos meus...
Com suave e terno beijo...
Enlevando-me a um eterno delírio...
E de forma ardente sem pejo...
Entrega-mês teu divino olhar...
O qual ofegando como as vagas do mar...
Em teu colo ardente...
Sentirei o orvalhar de teu amar...
Absorvendo o fulgor nascente...
Que brota de teu coração...
Trazendo-me de volta a emoção...
A muito de meu peito ausente...
(Ocram 09/09/04)