JANELA

Dobro os olhos pela esquerda; aonde a janela está; onde muita coisa fica... através da catarse - pensa só. Nua e crua para vida que quase nunca espera, a preparação do inevitável pensava ela, a janela.

Sozinha com seus ventos batendo, unida de proximidade mórbida e doentia do cinzento dia que finda, que traz consciência a tanta racionalidade assim, como culpa, artimanha, e consequente.

Força diria os fracos, grita os surdos dizem, calma fala os loucos e viva os mortos enunciam. A janela entreolhando diretamente à direita. Ela ou eu... se virando. No intuito breve de ser repleto de coisas boas, sabendo que é difícil, que se morre tentando.

Dobro os olhos - ela aflora... como sem capitão nenhum avista. Forte e consolada pela janela e por todos aqueles modos de trejeitos maneiras, de vitória evitada e derrota compreendida.