Um Poema Para Mim
Apenas ecoam nas entranhas,
Os versos que faço para mim,
São rimas pobres e estranhas,
Apontando para o início do fim.
Apenas flechas soltas pelo ar,
Indomáveis armas sem rastro,
As letras trêmulas do silenciar,
São barcas sem mar e mastro.
Apenas ideias tortas ou ilusão,
Os dizeres presos em grades,
Vidas mortas, bruta cognição,
Entre os garranchos covardes.