Estado de silêncio
quando o vestido estiver passando por seus olhos
murmurando encantamentos
o vento raspando na cerca, a noite batendo nos provérbios, atravessando o assoalho. repara, a vida em estado de silêncio, serenam varandas e telhados. o ponto final enjoa da frase, chamando a vírgula de lado, a palavra toda maquiada, com o batom sonhado nos lábios, um amém roçando na alcinha. permita o pensamento abrir o zíper dos tons desmaiados dessa madrugada. A noite, nem vai dormir, nem nada. Venha imediatamente, (e) me encante. Repara... o azul já está no ponto.
quando o vestido estiver passando por seus olhos
murmurando encantamentos
o vento raspando na cerca, a noite batendo nos provérbios, atravessando o assoalho. repara, a vida em estado de silêncio, serenam varandas e telhados. o ponto final enjoa da frase, chamando a vírgula de lado, a palavra toda maquiada, com o batom sonhado nos lábios, um amém roçando na alcinha. permita o pensamento abrir o zíper dos tons desmaiados dessa madrugada. A noite, nem vai dormir, nem nada. Venha imediatamente, (e) me encante. Repara... o azul já está no ponto.