ENTRE O SILÊNCIO...
Rufa o som da alma,
Na leveza da brisa solitária,
Nas cordas que acordam o silêncio,
Ao brilho de cada raio,
Em pleno por do sol,
Prenúncio do mistério,
A este sinto-me escol,
Somos frutos do nosso pensar,
Consequência da semente do a(mar),
Banhadas em ondas,
Que espumam emoções,
Do pretérito a presentes recordações,
Até que a dor se definha,
Em cada linha imaginável,
De cada sopro que tocamos,
Atingir razão de tornar-se indelével
Somos mestres moldando silêncios,
Expressão viva da nossa ancestralidade,
Equilibrar das forças, arfar da liberdade,
Até que a ilusão acorda do sono,
Para rejuvenescer a efémera vontade,
Aí deixamos o ermo de nós,
Ao fascínio do novo instante,
Em que o silêncio ganhará voz,
Dando lugar ao de(lírio) da poesia (...)
(M&M)