Dúvidas
Não sei se quando o mundo parar
De contornar a minha cara,
Não sei se serei alguém além
Do apenas domínio sobre a tara.
Alguém que guardou papéis virgens de leitura,
De traços de comportamentos,
E despejou em letras, gotas de amargura,
De molhar a terra com a face esfregada.
Não sei se serei um para sempre para alguém,
Alguém de pisadas pesadas amassando o chão,
Alguém leve como sombra fresca de árvore,
Apenas não sei quem me arquivará no coração.