O AUTOR
A todos leitores e visitantes, desculpe-me pelo tamanho do texto, visto que para alguns é cansativo ler textos longos, mas não consegui reduzir o poema sem tirar sua essência, por isso o mantive como no rascunho.
Muito obrigada pela atenção.
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O autor nem sempre está inspirado
Mesmo quando por agentes externos
É atiçado ou provocado...
Doravante, o seu ímpeto é ditador
E, na contramão vai ditando o enredo
Na mudez em que se encontrava
Ajeita e enlaça fonemas e palavras
Numa escrita expressiva ou enigmática
Vai construindo dentre os vários estilos
Sonhos, exaltando desejos nos enredos
Fantásticos, impossíveis ou singelos
que vivificam a sua poemática
A privação de um corpo que lhe aqueça
A falta de um carinho do qual careça
O amor que, por vezes, se faz ausente
contrapondo sua essência de ser presente
Tudo isso leva o autor a se fragmentar
E nas linhas busca ele se auto analisar
O amor, a solidão, os anseios , o dissabor
Tudo vem atrelado ao um simbólico titulo
Já sabido que as paixões e frustrações
São temas de um enredo antiquíssimo
De vieses de amor, ódio, desejo e traições
Que fomentam e povoam a mente humana
Passando de gerações a gerações.
Na sala do pequeno apartamento 81
A paisagem insólita de um dia chuvoso
Pensa em escrever suas desventuras
Má ideia! O autor disso se desvincula!
Como todos tem seus altos e baixos
Atormenta-se e cria nas tempestades
Vivencia e se inspira num dia de sol
Dias sim, dias não...arrebata-lhe a inspiração.
Mira o espelho que reflete a sua imagem
No vazio do seu quarto, a monotonia impera
No curso das horas, arrastando o dia
Sem muitas novidades, flui sua poesia.
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Nota: Poesia elaborada com títulos de POESIAS de minha autoria, que podem ser conferidas aqui ou no BLOG
https://palavrasnotasevivencias.blogspot.com/
Palavras: Autor; Doravante;Poemática; Privação;Antiquíssimo; Apto 81;Altos e baixos; Tempestades; Monotonia.