Vive-se

O tecido ainda regenera

A alma ainda se faz viva

E da pele esgota o suor

Os olhos brilham acesos

A saliva naufraga a língua

E do chão saem abissais

Os passos pisam sólidos

O corpo vertical suporta

E da pedra bruta brota ar

Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 23/02/2021
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